terça-feira, março 02, 2010


Renúncias.

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Te olho nos olhos e você reclama que te olho muito profundamente.
Desculpa, tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade de me inventar de novo.
Desculpa se te olho profundamente, rente à pele, a ponto de ver seus ancestrais nos seus traços.
A ponto de ver a estrada, muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim; Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente. ( Ana Carolina )

Pois bem, é assim que começo o meu texto de hoje...
Existem pessoas que acabam se renunciando por outras pessoas, por amor, por admiração, por pena ou por medo. Principalmente o medo de ser julgado, medo de não agradar a todos.
Ou as vezes, fazemos essas renuncias sem nem mesmo perceber.
Tomamos atitudes, que depois de serem pensadas com mais calma, vemos que não condizem com o que nós realmente somos, nem com o que nós defendemos e acreditamos.
Não sou fã das pessoas que nunca erram, acho chato estar sempre correto, sou fã daqueles que erram e tem coragem de chegar e admitir o erro, de pedir desculpas e em cima do erro, crescer. Acho que tem um gostinho muito melhor, gostinho de "eu sou humano".
Minha personalidade condiz em sempre querer perfeição e quando não atinjo isso, fico me martirizando, considero meu pior defeito essa minha mania de perfeição, porque como uma boa humana, eu estou sempre errando, ou seja, sempre me martirizando, fico pensando o por quê daquela minha atitude, e a única resposta coerente, é o meu sentimento à flor da pele e meu instinto excessivo. Minha unica solução? Respira fundo e calma,o problema é por em prática, mas isso só vou conseguir com o tempo, sabe aquela tal de experiência, então, é isso.

ps: eu não sei se o texto realmente é da Ana Carolina, mas foi a unica autora que achei pela internet.

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